29 agosto 2012

PELUSO DESMENTE MERVAL E NÃO JULGA DIRCEU - Paulo Henrique Amorim


Na pág. 4 do Globo desta quarta feira, Ataulfo Merval de Paiva previu que Cezar Peluso, no último dia de votar, julgaria INTEGRALMENTE.

Votaria sobre os réus do capítulo terceiro do voto do revisor Joaquim Barbosa, e em todos os outros, mesmo que não pudesse, depois, assistir ao revisor e ao relator.

Ou seja, teria tempo de absolver José Dirceu.

A merválica análise segue com a informação de que Peluso agiria assim porque já contava, de ante-mão, com a aprovação dos outros ministros.

O análise merválica até que parecia estar bem informada.

Começou com o título “Provas e anseios”, exatamente o tema das primeiras reflexões no voto de Peluso.

Mas, lamentavelmente, deu com os burros n’água.

Peluso condenou João Paulo Cunha, Marcos Valério e Pizzolato, deu as penas – o que, mais tarde, pode gerar controvérsia e recursos.

E se despediu.

Do Supremo.

E do Merval.

Em tempo: o ansioso blogueiro lamenta que tenha sido esse o destino. Porque Peluso não haveria de querer ir para casa com a condenação de um réu sem provas.

Em tempo2: é interessante que na página 2, com a mesma merválica precisão, DOIS repórteres da Folha (*), em cima de fontes anônimas, asseguram que o Lula está uma fera com a Dilma, porque Weber e Fux, indicados por Dilma, condenaram o João Paulo. Os repórteres são candidatos a professores titulares da cadeira de Tiptology 2.0, em Columbia, cuja decana também se emprega na Folha.

Em tempo3: sobre Pizzolato, este ansioso blogueiro ainda espera que o mensalão não oculte suas ligações com Daniel Dantas. Quem sabem, antes de cumprir a pena de oito anos, sugerida pelo Peluso, ele não cuspa os feijões, como se diz em Columbia.

Extraído do sítio Conversa Afiada

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